zangalagalá-gundê, pauê
zangalagalá-gundá, pauá
zangalagalá-gundê zagalundá
Eu me lembro muito bem
Era “véspa” de Natal
Cheguei em casa encontrei minha nega zangada
A criançada chorando
A mesa vazia não tinha nada
Saí, fui comprar bala-mistura
Comprei também um pãozinho de mel
E cumprindo a minha jura
Me fantasiei de Papai Noel
Falei com a minha nega de lado
Eu vou subir no telhado
Vou descer na chaminé
Enquanto isso você
Apanha a criançada e ensaia o “jingoubé”
Ai, meu Deus, que sacrifício
O orifício da chaminé era pequeno
A nega viu meu desespero
Gritou e alarmou o cortiço inteiro
Pra me tirar de lá,
Foi preciso chamar os bombeiro...
zangalagalá-gundê, pauê...