Sou o sopro da manhã
na direção do sol
do novo azul que se levanta
Sou o olhar que libertou
a luz de todo amor
a espada mais cortante e santa
Sou o avesso do poder
que o mundo quer fazer
que tudo ande pra trás
e a vida obedecer
em ritos ancestrais
de puro sangue
Sou o libelo do Perdão
escrito pela mão
sagrada do Avatar
que está em todo lugar
e a todo tempo
dentro de nós
Vem cantar
que os astros
são nossos sonhos
Vem cantar
que ninguém há de secar
a alegria de escolher
qual a fonte dos nossos desejos
Vem
que os astros