Na selva de cimento vou plantar pastilhas
Papel das notas feito plantas carnívoras
Bem vindo ao ano 2000 e contra-senso
Contra tudo o que imaginas
O ensaio dos novos tempos
Não tens vedetas, só vendidas
Só para mexer mandíbulas
Infelizmente os tempos mudam
Mas manias ficam nesta fila demente
Sou o hino da repulsa
Silêncio dos inocentes
Sobrinho da medusa mais indecente
Versos petrificam egos
Purificam mentes
Stress vira lego e desmonto-o a tua frente
Campito com tempos nos quais me concentro
Vincando gente com escrita no escuro incandescente
Enquanto salvo o mundo lentamente a 65 bpms
Tento brinde á bpn vejo o graveto
E deixo um bilhete a quem contribuiu
A dizer que foi um prazer e
Se não te deixei contente
Puta que te pariu
Não tenho que te convencer
O rap tuga ferra doses
Com pernas nas costas
Cunhas são mega próteses
Só podes tar com manhas comigo
Não tenho love por isto
Nem que venhas com o cupido
Um brinde ao que tens cuspido
Mazel tov
Ironicamente o mundo é só fumo e pó
No nariz do povo
E tudo o vento levou
Num vendaval de complôs
O hip hop é vendaval com flow
Memorial do convento do poço
Com a pedra que l ali trouxe do poço
Não é filosofal
é so filosofia
E se fiz isto mal e tens skill refila
Mas morte ao pussy que beefa nas costas
E na frente chupa a pila
Com dicas de puta mal fodida
Quando sei que bomba esta discografia
Deixa só cuspir no prato onde te inspiras
Quase que te auto mutilas
Ou te estigas, castigas
Diz á alice que o bem não me alicia
E trouxe a malícia para o país das maravilhas
Com whisky e saques das unhas
Para apanhar essa vida de merda
Ou merda de vida
Bolachas