O Rio é sempre um esplendor, um pôr do Sol do Arpoador
Tem macumba pra turista, vender só vendo a vista
É fogo que arde sem se ver
Ou até vendo é um tremendo fuzuê
O Rio as vezes é um grande abacaxi
De São Conrado à São João de Meriti
Uma janela sempre bela e admirada
Do Cristo redentor à enseada
O Rio as vezes é um grande abacaxi
De São Conrado à São João de Meriti
Uma janela sempre bela e admirada
Do Cristo redentor à enseada
O Rio é Bento Ribeiro, Salgueiro, Oswaldo Cruz
Maracanã lotado, Mangueira e sua luz
Foi sequestrado por um pirata francês
E depois foi dominado (depois ficou dominado)
Pelo bonde do Império Português
Mas podes crer minha amada
Quando eu nascer outra vez
De madrugada devagar, devagarinho
Vou subir ao Terreirinho lá em Vila Isabel
Então eu vou achar que tô no céu
Então eu vou achar que tô no céu
Então eu vou achar que tô no céu
O Rio é sempre um esplendor um
Um pôr do Sol do arpoador
O Rio é sempre um esplendor
O Rio é sempre um esplendor