Assalto com morte num banco
Inocente, no banco dos réus
Veio a sentença
Pena de morte
Culpei a sorte
Neguei os céus
Hoje, numa cela fria
Medito, bandido que sou
Roubei, feri e matei
Em rios de sangue de dor
A mão divina
Tarda não falha
Aconteceu
Quanta ironia
Morro por crime
Que não foi meu
Hoje, numa cela fria
Réu confesso espero o fim
Eu choro, rezo creio, enfim
Por todos pecados meus
Hoje quanta ironia
Eu peço, perdão A Deus