Mais uma vez, já é madrugada
logo chega as três da matina
eu escrevo "procês" da manhã que acorda
Cedo sem imaginar
que enquanto eu vou dormir vocês vai trabalhar
Muitos pensam assim, mas eu vou passar a visão
É fato, dormi um dia mas tô três virado então!
Fazendo? Trabalhando cedo, a tarde, a noite tá virando
já é dia, sempre a mesma fita
O madrugada fria, indisposição pro sono
São três da matina ela sempre vem me visitar
Escrevo tudo aquilo que me parece um sonho
Me liberto de pensamentos errados assim suponho
Acompanhando a solidão
uma dose de inspiração me liberta
Da velha insônia, que me leva a sensação
De liberdade, escrevendo minha frase
Não sei quanto tempo ainda tenho
até que a luz se apague
O mais foda é saber, que noites vão e vem
Perco o sono tentando entender quem é quem, né?
No meio dessa opção indesejada, nessa vida
Aonde o mal e o bem, jamais se entendem
Já nem me lembro mais, aonde estão os ideias
No meio de uma insanidade
que ultrapassa a compreensão
Num simples estilo de vida, que transforma incomoda
a maioria de idiota sem noção
No vai, e vem, da vida, percebo quem tanto habita
Essa terra maldita, aonde poucos tem visão
Lobos en peles de cordeiro, se aproveitam
Da ingenuidade de fracos que perdi a direção
Comprado por valores, en espécies ilegais
Animais, nunca tiveram, valores reais
então para e pensa o quanto é foda
Pra quem nunca teve nada, hoje sem entender nada
Tem que assinar uma sentença