Celebramos a morte
não para honrar a morte
senão somente a vida.
Assim nos disse o apóstolo:
que toda vez que participamos do pão
e também do vinho,
que representam o Senhor,
anunciamos a sua morte sangrenta
até que Ele venha
em sua segunda vinda.
Falo portanto, muito em morte,
mas não sou seu amigo,
nem lhe tenho apreço,
porque custou ao meu Mestre
a Sua própria vida,
porque a morte é o maldito salário,
que sempre é pago,
ao trabalho feito pelo pecado.
Ah, quanto desprezo a morte!
Este terrível inimigo.
O último a ser vencido.
Foi por detestar a morte,
a conseqüência do pecado,
que o meu amado Jesus
ofereceu em sacrifício
a sua própria vida.
Afinal, Deus é vivo
e não é Deus de mortos,
mas de vivos.
E a vida é boa mesmo
somente quando é eterna.
E se Cristo é eterno,
também o somos
se estivermos nEle.
Viver mais de novecentos anos,
e morrer perto de novecentos e cinqüenta
seria um bom negócio?
Matusalém que o diga!
O homem mais velho
que viveu no mundo.
Onde está Matusalém?
Há quantos séculos,
já foi para o além!
Sem vida eterna,
esta vida é rápida
e sempre acaba.
Meu alvo portanto,
não é viver muito
aqui neste mundo.
Tenho uma aspiração
que é muito maior e melhor.
Quero viver para sempre.
E em Cristo,
estou mui certo
que já se cumpriu
o meu projeto.