O meu cavalo dos arreios prateados
E a namorada, muito amada, agarrada na garupa
Me protegendo dos malefícios da vida
E agarrada, muito amada, na garupa do cavalo
Iê, iê... arreio de prata, uou, uou meu todo prateado
Muita boiada, muita cerca colocada
E as meninas proibidas de fazer amor mais cedo
E o meu cavalo e a sua égua malhada
Fazendo amor no terreiro da morada das meninas
E relinchavam, pois gozavam liberdade
E as meninas não podiam nem gozar da vaidade
E as meninas até sonhavam com a cidade
E com os rapazes que por ventura encontrassem
E olhavam tanto para o meu cavalo
Que se imaginavam éguas, meu todo prateado