[Letra de "Ogunté" com Adriana Calcanhotto]
[Verso 1]
"Essa obra de arte de Deus"
Disse o pescador ao canal de notícias
Sobre o cardume prateado de sardinhas
Na praia da Barra no Rio de Janeiro
Crianças encalhadas na costa de Lesbos
Pacotes de cruzeiros pelas ilhas gregas
O plástico do mundo no peixe da ceia
O que será que cantam as tuas baleias?
[Verso 2]
Caixas pretas no fundo do Mar Negro
Atlântico salgado de lágrimas negras
Já não há Alepo, já não há Palmira
E perfuram-te as entranhas atrás de óleo negro
Seguem teus cargueiros
Teus camaroeiros
Teus catamarãs
[Verso 1]
"Essa obra de arte de Deus"
Disse o pescador ao canal de notícias
Sobre o cardume prateado de sardinhas
Na praia da Barra no Rio de Janeiro
Crianças encalhadas na costa de Lesbos
Pacotes de cruzeiros pelas ilhas gregas
O plástico do mundo no peixe da ceia
O que será que cantam as tuas sereias?
[Refrão]
Odoyá, Ogunté
[Verso 2]
Caixas pretas no fundo do Mar Negro
Atlântico salgado de lágrimas negras
Já não há Alepo, já não há Palmira
E perfuram-te as entranhas atrás de óleo negro
Seguem teus cargueiros
Teus camaroeiros
Teus catamarãs
[Refrão]
Odoyá, Ogunté