Trajadão de virgula Nike na camisa
Cabelão na gilla e nem precisa de gel
Hoje eu fui ali no rei da tesourinha
Até careca quer cortar no Manoel
Pião na favela ouvindo Paulin da Capital
Dentro da X1
Sou pretin cabelin enroladin moro logo ali
E os vizinho da quebrada com cara de cu-rioso
Olha os fulano
Nervoso e eu num Porsche azul
Pisando fofo
É que hoje nóis ronca memo
Cansei de passar sufoco
Quem desmerecia hoje quebrou a cara
É que nas antiga ninguém dava nada
Começou cortar na garagem de casa
Hoje é referência pras quebrada
Quer ficar bonitão com cara de maloqueiro?
Quer ficar mandrake do jeito que elas gosta?
Quer indicação? Quem cortou meu cabelo?
Foi o Manoel, Barbearia Cosanostra
Quer ficar bonitão com cara de maloqueiro?
Quer ficar mandrake do jeito que elas gosta?
Quer indicação? É só colar no meu barbeiro
Foi o Manoel, Barbearia Cosa Nostra
E o que não pode depois do corte
Hoje é sábadão previsão de 40 graus
Tô de chinelão, sem camisa e um gole no puro
Todo largadão de cordão que vale uns reais
Vida rica, jeito de vagabundo
Pois é, faz tempo que eu não uso boné
De cabelo cortado fica mais chavoso
Costeleta fina do bigode grosso
Corpo lacrado mais pixado que o muro da rua
Sempre guardado pela proteção do céu azul
Igual a lente da minha lupa
Combina com o disfarce que fiz lá no Manoel
Eu tô na régua, dentro da Meca
Cê tinha que ver
O degradê do malandrê de SP
Noite paulista, dia de festa
E o cartão preto bato na testa
De quem pagar pra ver
Lembro dos truta de miliduka
Os irmão de rua
Quem pagou pra ver?
Que o solo é fértil Deus trás pra perto
Quem tá na luta
Olha nóis ae