Se essa vaneira for minha parceira
Pra cantar ligeira ou de vagarito
Um tranco bonito com a companheira
De duas ilheiras pra bailar o tranquito
Aqui todos sabem que eu sou fandangueiro
Xirú Missioneiro, gaúcho e bagual
Sou do manancial da estirpe campeira
Terra brasileira do velho Cabral (2x)
Quando o tempo é quente tomo um aporreado
Depois de sovado arrucino de freio
Mas se o tempo é frio pego na cordeona
E trago as querendona pra o meu pastoreio
O touro que berra assumiu o rodeio
Meu víicio é o posteio dando pau em manada
Aponta a madrugada eu calço a chilena
Numa cantilena me vou pra invernada
Meu buçal é forte que o potro é valente
Tem medo de gente refuga maneia
Da vaca tambeira eu puxo no teto
E cravo o espeto na carne de ovelha(2x)
Quando o tempo é quente tomo um aporreado
Depois de sovado arrucino de freio
Mas se o tempo é frio pego na cordeona
E trago as querendona pra o meu pastoreio (2x)
(Hola, meu amigo Adair Gasparetto, aí em Erechim
Vai preparando o costilhar de ovelha, qualquer hora eu tô por aí)
por nelson de campos