Vou dar-lhe boca nesta minha botoneira
Chamamé e veneira de eslfolar qualquer sapato
É meio-dia e as butuca tão chegando
E tão picando e vai saltar os boi do mato
Vou dando tampa nesta minha gaita louca
Chamo de louca porque entende do assunto
Nesse balanço que é o tcham da moda véia
Que uma platéia não se agüenta e baila junto (2x)
Desse jeito pica-pau salta do oco
De pouco a pouco a polvoadeira se levanta
E um redemoinho de lá do meio faz tornado
Incafifado dum olhar de uma percanta
Quem tá de fora dá-le grito e sapateia
Não tem peleia todo mundo se distrai
Só se alvorota o pessoal que tá na sala
Salva de Lála e um grito de Sapucay (2x)
Chamamé e vaneira é o que comanda a farra
Gaita e guitarra dá cadência na festança
Noites de gala cá no meu chão missioneiro
Que um chamameseiro não froxa o cabo da dança
Dá a impressão que o mundo véio vem abaixo
Gritos de macho churumingo de chinoca
Num chamamé um paysano puxa a ponta
E a negra Zonta grita viva a Bossoroca (2x)
Desse jeito pica-pau salta do oco
De pouco a pouco a polvoadeira se levanta
E um redemoinho de lá do meio faz tornado
Incafifado num olhar de uma percanta
Quem tá de fora dá-le grito e sapateia
Não tem peleia todo mundo se distrai
Só se alvorota o pessoal que tá na sala
Salva de Lála e um grito de Sapucay (2x)
por nelson de campos