(é a pátria caudilha que o fogo de chão não deixa apagar,
Das rondas de tropa e cuera a cavalo
E o timbre de galo deste meu cantar)
Dizem por aí, que os tempos são outro
E que o garrão de potro terminou no campo
Por certo quem fala não sente o atavismo
Deste criolismo do meu pago santo
Coitado não sabe que nas invernada
Ainda tem peonada recambiando gado
Esses índio taura trazem o rio grande
Sem que ninguém mande no peito entalado
Por isso quando grito um eco se levanta
Porque a xucra pampa está perpetuada
Num rodeio macho, num tiro de laço
Marcação à braço e nas ronda em tropiada
Minha pátria pampa do bom chimarrão
Que de mão em mão sarandeia guapo
Um berro de touro acorda a madrugada
Nesta pátria amada dos taura de fato
Minha pátria pampa do fogo de chão
Que cada galpão não deixa apagar
Das rondas de tropa e cuera a cavalo
E do timbre de galo deste meu cantar (2x)
Por isso quando grito um eco se levanta
Porque a xucra pampa está perpetuada
Num rodeio macho, num tiro de laço
Marcação à braço e nas ronda em tropiada
Por nelson de campos