(Quando o sol do outono bate no oitão do rancho
Pincelando as sombras que dão nas trechilhas
Enquanto o velho com seus gestos mansos
Repassa ao filho as lições de encilha)
Nas rédeas do tempo já domei cavalos
Reverenciei o pago que trago na essência
No destino que pialo e aguento o repuxo
Honrando a querência
Olha piá travesso não seja pachola
Segue as querências taureando baguais
E levas na alma esta pampa de escola
Pra que a flor da raça não morra jamais
E levas na alma esta pampa de escola
Pra que a flor da raça não morra jamais
- Obrigado meu pai, por me ensinar
A trilhar o meu rumo que a mim compete
Sem perder o prumo vou aprender a domar
E honrarei o teu nome no lombo do flete
Sigas em frente sem andar a esmo
Atentes pra lida aprenda a lição
Melhor domador é quem doma a si mesmo
E faz de sinuelo a vida de peão
Mantenha o freio firme em teus anseios
Mas toma cuidado se o bicho é maleva
Não entre afoito em falsos rodeios
Que há covas no meio de tanto macegas
Não entre afoito em falsos rodeios
Que há covas no meio de tanto macegas
- Obrigado meu pai, por me ensinar
A trilhar o meu rumo que a mim compete
Sem perder o prumo vou aprender a domar
E honrarei o teu nome no lombo do flete
-Obrigado meu filho, por continuar
A trilhar o mesmo rumo que a ti compete
-Sem perder o prumo vou aprender a domar
E honrarei o teu nome no lombo do flete
-Sem perder o prumo vou aprender a domar
-E honrarás o meu nome no lombo do flete
por nelson de campos