Eu vivo em ti Santana e tu me habitas.
Na calma do interior que estas PLantada.
Os sonhos que eu busquei acharam rumo.
Na serra que te faz mais encantada.
Meus olhos são quase os teus minha santaninha.
Mirando em boa vista nos cuidar.
Minha gente sabe a mão que alcança o mate.
Com jujos e boas vindas pra quem chegar.
Conheço cada silêncio de tuas pedras.
Do passo lá das carretas e do moinho.
Dos campos do Irapuá e a toca da tigra.
Do velho rincão dos Dutra ao Cambarazinho.
Querência desses tropeiros que aqui cruzaram.
Levando um tempo antigo ao amanhã.
Que guarda em tuas margens tão veraneiras.
Um pôr do sol pintando o rio camaquã.
Te vi campos dobrado e a sombra estendida.
Um passado e um presente cá neste chão.
Que cedo encilhei no serro um capida.
Pra um dia aquerenciar lá o meu coração.
Da faxinal de outros tempos que teve origem.
A história conta um causo e não se engana.
Que aos olhos de uma tigra se fez promessa.
De erguer-se toda esta fé por ti Santana.
Conheço cada silêncio de tuas pedras.
Do passo lá das carretas e do moinho.
Dos campos do Irapuá e a toca da tigra.
Do velho rincão dos Dutra ao Cambarazinho.
Querência desses tropeiros que aqui cruzaram.
Levando um tempo antigo ao amanhã.
Que guarda em tuas margens tão veraneiras.
Um pôr do sol pintando o rio camaquã.